A TIM acredita que haverá, sim, consolidação na banda larga fixa no Brasil, mas diz que está, pelo menos por agora, fora desse jogo como protagonista, afirmou o CEO Alberto Griselli, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 6/5, para falar sobre os resultados financeiros do primeiro trimestre. Segundo ele, o mercado brasileiro não suporta ter os 10 mil prestadores de banda larga fixa existentes.
“O mercado precisa de mais consolidação para ser sustentável”, pontuou Griselli. “Temos possibilidade [de fazer aquisições de provedores], mas, hoje, o mercado não é atrativo, até porque internet fixa é um negócio menor na nossa agenda”, complementou. A TIM Ultrafibra representa menos de 3,5% da receita de serviços da operadora e caiu a arrecadação para R$ 218 milhões.
Indagado pelo Convergência Digital, o CEO da TIM citou três fatores para não ser atacante no mercado da banda larga fixa. O primeiro é não precisar da convergência – ou seja dos combos de fixo e móvel para crescer, uma vez que os resultados do trimestre comprovam crescimento.
O segundo fator, insiste, é a quantidade de prestadores existentes. “Tem muita gente. O mercado brasileiro não suporta 10 mil provedores de banda larga fixa. Vai ter consolidação, mas não seremos nós a puxar. Podemos observar”, adicionou. Por fim, o terceiro fator é o preço dos ativos, considerado ainda pouco atrativo para pensar em aquisições.