A Ânima, um dos principais grupos educacionais do país, adotou a solução de observabilidade da Datadog, plataforma norte-americana unificada de visualização de aplicações e infraestrutura, com a Delfia, consultoria de soluções digitais conhecida anteriormente como Econocom.
Antes do projeto, a Ânima enfrentava desafios como falta de visibilidade técnica detalhada e um modelo rígido de licenciamento.
A necessidade de modernização se intensificou com a conteinerização da plataforma Ulife, que passou a operar em Elastic Kubernetes Service (EKS) da AWS, exigindo uma solução mais flexível e adaptada à nova infraestrutura.
Em menos de um ano, foi possível realizar a transição total do ambiente, abrangendo também squads de engenharia que ainda operavam com a ferramenta anterior.
Segundo a empresa, o projeto trouxe ganhos como a redução de 65% no uso de CPU de um módulo crítico da plataforma, melhora de 60% no tempo de resposta, economia de 20% em infraestrutura e redução de 42% no custo contratual.
Além disso, a companhia ampliou em 50% a cobertura de observabilidade, obtendo maior visibilidade e controle em ambientes conteinerizados.
Com as métricas detalhadas, foi possível identificar a causa com precisão, como por exemplo, qual era a biblioteca que estava com problema de atualização.
Além dos ganhos operacionais, o uso da IA do Datadog permitiu à equipe técnica reagir rapidamente a falhas, antecipar gargalos e estabelecer uma governança de dados eficiente.
“Com a observabilidade, que deixou de ser algo técnico apenas, conseguimos gerar dados, entender onde nosso squad gera valor e justificar investimentos. Nosso desafio agora é integrar performance técnica com experiência do usuário e impacto no negócio”, avalia Thiago Prestes de Moraes, Value Stream Manager (VSM) da Ânima Educação.
Criada em 2003, a Ânima Educação está presente em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Bahia e Sergipe. A empresa é a quarta maior organização educacional privada do país em número de estudantes e a terceira em receita líquida.
São cerca de 400 mil estudantes distribuídos em 18 instituições de ensino superior e 700 polos educacionais. Integradas ao seu ecossistema, estão marcas como HSM, HSM University, Le Cordon Bleu e Learning Village.
Originada da Interadapt Solutions, empresa brasileira focada em práticas de ITSM e service desk fundada em 2002, a Delfia era conhecida como Econocom até 2022, quando suas operações brasileiras foram vendidas para Rodrigo Bocchi, CEO da companhia.
A venda da operação brasileira é consequência de uma decisão da Econocom em 2020, quando a francesa decidiu focar apenas em cinco territórios europeus: França, Itália, Bélgica, Reino Unido e Espanha. Em 2024, o faturamento da Delfia foi de R$ R$ 250 milhões.
