CPTM desenvolve aplicativo com Inteli

A Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) da capital paulista, contou com alunos do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), faculdade de tecnologia sediada em São Paulo, no desenvolvimento do seu novo aplicativo, a ser lançado ainda este ano.

Estudantes do terceiro ano de engenharia da computação atuaram por 10 semanas junto à equipe de tecnologia e inovação da empresa, com reuniões para definição de escopo e ajustes de necessidades.

Durante as atividades, foram montadas equipes responsáveis por cada nova funcionalidade do aplicativo. Os alunos aplicaram conhecimentos em Mobile Development, UX Design e Microservices, além de colocarem em prática a gestão de projetos.

O novo app, que será disponibilizado para uso da população, terá mapas interativos, acompanhamento em tempo real dos trens, registro de ocorrências e informações sobre quais serviços estão disponíveis nos arredores das estações, como caixas eletrônicos e órgãos públicos.

Como resultado final, o intuito é deixar o aplicativo mais completo e de fácil integração com outros meios de transporte, além de suportar uma alta demanda de acesso sem instabilidades.

Para se ter uma ideia desse volume, a CPTM atende, em média, mais de 1,6 milhão de passageiros por dia útil. São 65 mil km percorridos por dia, com 1.868 viagens programadas em uma malha ferroviária com 196 km de extensão e 57 estações, sendo 26 somente na capital.

“Essa é mais uma prova de que unir o setor público ao ambiente acadêmico gera resultados para a população. Investir em inovação e no potencial dos jovens talentos é o caminho para modernizar o transporte e oferecer um serviço cada vez mais conectado às necessidades dos nossos passageiros”, destaca Michael Cerqueira, presidente da CPTM.

A versão final do aplicativo foi entregue pelos alunos no dia 26 de junho e será integrada ao sistema da companhia para testes. Até o final do ano, o app deve ser disponibilizado para download aos usuários.

Criado em 2019, o Inteli está sediado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e conta com capacidade para comportar até 960 alunos. O instituto quer se tornar uma espécie de MIT brasileiro, sendo referência em educação tecnológica com fins filantrópicos.

Para isso, a instituição criada por Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, e André Esteves, presidente do conselho do banco, conta com doadores e famílias bilionárias para subsidiar bolsas a estudantes que não tenham condições de arcar com os estudos.

Entre esses apoiadores estão, o grupo Gerdau, Alexandre Behring, um dos sócios da 3G Capital, e Rubens Menin, dono da MRV.

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