A Canopy, um fundo de investimento focado em negócios de tecnologia para o mercado corporativo, acaba de captar US$ 100 milhões.
A meta é adquirir “empresas maduras de software que ocupem posições relevantes no mercado”, em segmentos como finanças, telecom, saúde, educação, serviços, varejo e indústria, além de softwares horizontais para processos de negócios com especificidades locais, como contabilidade, finanças, jurídico e recursos humanos.
Os recursos levantados pela Canopy serão utilizados nos próximos três anos, e a primeira aquisição deve ser anunciada ainda no primeiro ano.
A empresa foi fundada por Thiago Rocha, que atuou por 12 anos na Sinqia, empresa de soluções de software para o setor financeiro adquirida pela Evertec em 2023, em um negócio de R$ 2,5 bilhões.
Na Sinqia, ele levantou R$ 1,3 bilhão em diversas rodadas e liderou 19 das 24 aquisições realizadas pela empresa antes de ser vendida, em posições como CFO e vice-presidente.
Rocha fez carreira no setor de investimentos, passando por empresas como o fundo Stratus e a B3.
“Já estamos conversando com empreendedores incríveis que estão prontos para dar esse próximo passo conosco. É só o começo da jornada, mas estou seguro de que vamos construir uma das mais bem-sucedidas companhias de software do Brasil”, conclui Rocha.
O dinheiro da Canopy, R$ 555 milhões pelo câmbio de hoje, vem de dois investidores de private equity especializados no setor de tecnologia – a gestora americana Bessemer e a brasileira Cloud9.
O Cloud9 Capital foi fundado em 2021 por Felipe Affonso, Noah Stern e Rafael Serson, todos veteranos do SoftBank, GIC, Goldman Sachs e Kinea.
O foco é diferente do Canopy, apostando em startups de software, dados e infraestrutura, especialmente em estágio de crescimento. O Cloud9 tem hoje cerca de R$ 500 milhões sob gestão.
Já o Bessemer quase dispensa apresentações. O fundo sediado no Vale do Silício é um dos maiores do mundo, e já investiu em empresas como LinkedIn, Wix e Shopify.
