A 99Food, divisão delivery da empresa de aplicativos 99, começou nesta semana a operar novamente seu serviço de entrega na região metropolitana de São Paulo.
Após desistir das atividades em 2023 e, nesse retorno, realizar um período de testes em Goiânia, os paulistanos já encontram no aplicativo da 99 a aba para pedidos a bares e restaurantes.
Segundo a 99Food, a base de oferta se inicia com 20 mil estabelecimentos cadastrados e 50 mil motociclistas aptos a rodar pela cidade.
A empresa, controlada pela chinesa Didi Chuxing, direcionou R$ 500 milhões, dos R$ 1 bilhão prometidos para 2025, em investimentos voltados para sua operação na capital e municípios paulistas.
Parte do recurso será destinada à tecnologia, e outra parte, a cupons de desconto e pagamentos, além de bonificações para entregadores.
A 99Food chega disposta a enfrentar a concorrência dominante do iFood, responsável por 80% do mercado de entregas, e, logo de início, espalhou pela cidade e vias importantes diversas projeções com a taxa cobrada em um dia pela rival.
A empresa promete comida a preço de cardápio, entrega grátis, isenção de taxas durante um ano para fidelizar os restaurantes e distribuição de cinco cupons, totalizando R$ 99, para que os consumidores façam pedidos.
Para os entregadores, a plataforma vai garantir R$ 250 por dia para quem realizar 20 entregas, sendo, destas, pelo menos cinco refeições.
Com uma base de mais de 700 mil motociclistas em mais de 3.300 cidades brasileiras, a 99Food encara como promissora essa retomada na disputa do delivery nacional.
Além do iFood, a 99Food tem a Rappi na disputa, que recentemente anunciou R$ 1,4 bilhão em investimentos na operação local, e a futura chegada da compatriota e gigante do ramo de delivery Meituan, que investirá R$ 5,6 bilhões em cinco anos no Brasil e irá funcionar sob a marca Keeta.
A empresa entende que a estratégia adotada de isenção de mensalidades e de comissão se sustentará pelo ganho de escala e adesão dos estabelecimentos e entregadores.
