Durante o TI Inside Innovation Forum, realizado nesta quinta-feira (28), Márcio Vitale, diretor de Inovação e Produtos Digitais da Taking Consulting, explicou como a empresa incorporou inteligência artificial em seu processo de desenvolvimento e acabou criando sua própria plataforma, a TATe.
Vitale contou que o movimento começou em 2021, quando a companhia iniciou um processo de agilidade em seus squads. O sucesso foi tão grande que os próprios clientes começaram a solicitar que a metodologia fosse replicada em seus negócios. “Como resposta de escalabilidade, a IA entrou no mercado e entrou na Taking até se tornar a TATe. Hoje, já se especula que ela possa virar uma empresa independente”, afirmou.
Da agilidade à cultura de IA
O executivo destacou que o uso de IA foi decisivo para ampliar a eficiência dos times e reduzir tempo de entrega. Segundo ele, a plataforma ajuda a orquestrar tarefas, priorizar atividades e garantir consistência entre squads. “Nós temos um papel fundamental na ‘evangelização’ da IA”, disse Vitale, ressaltando que a adoção da tecnologia é acompanhada de treinamentos e mudança de mindset para que as equipes aproveitem o potencial da ferramenta.
Vitale também comentou sobre o impacto de ROI e produtividade. “A questão de dar dinheiro é, primeiro, onde eu consigo economizar; não só recursos, mas também o tempo de funcionários para fazer uso dessa ferramenta para gerar o ROI”, explicou. Para ele, a IA é meio, não fim: “IA não é mágica, é ferramenta. Quem souber usá-la com estratégia, sai na frente”, concluiu .
