Bradesco investe em infraestrutura digital e já gera R$ 150 milhões por ano com IA

Durante o TI Inside Innovation Forum, realizado na última quinta-feira de agosto (28), Cíntia Barcelos, CTO do Bradesco, discutiu o papel da infraestrutura digital na inovação e no amanhã do banco: “Estamos evoluindo nossa arquitetura do futuro”.

A executiva mapeou a necessidade de produzir resultados junto às evoluções de seu setor. “Estamos passando por uma transformação que passa por todas as áreas da empresa; todas as unidades de negócio têm iniciativas combinadas para entregar os resultados e objetivos de mercado de 2028. É claro que, a cada trimestre, nós temos que entregar um pouco dessa transformação”, afirma.

Barcelos contou que a área de tecnologia não só está presente em diversas outras, mas também acompanha a necessidade de mudanças. “Em algumas frentes, estamos otimizando nossos serviços, criando uma nova área de engenharia de plataforma; e, não menos importante, estamos evoluindo nossa arquitetura do futuro. Essa arquitetura é mais simples, mais regular, mais flexível, e continua sendo sempre segura. Sem segurança o banco não funciona”.

O futuro da infraestrutura

A CTO foi clara sobre a rota traçada para encontrar esses resultados. “Hoje, nós temos uma infraestrutura forte de hiperautomação”, postula.

A executiva disse que a nova arquitetura é acompanhada por uma nova infraestrutura. “Ela já é entregue como código e a gente já habilita isso dentro de um portal. Somos cloud-first. Essa cloud possibilita a Inteligência Artificial”.

A história do Bradesco com a Inteligência Artificial não é recente. Maísa Duarte, Head de Pesquisa e Desenvolvimento, relatou em outro painel que a IA é estudada desde 2015 no banco. Projetos como a BIA, que já se tornou um símbolo carimbado, e a Bridge, multi-cloud de GenAI,  fazem parte da transformação do banco.

Barcelos comentou também sobre a aproximação da computação quântica. “Para complementar nossa infraestrutura digital, a gente tem pesquisado muito sobre a computação quântica; seja no caso de desenvolvimento de novos casos de negócios, ou para estudar os novos desafios de segurança no futuro”.

Os resultados

A executiva comenta a metrificação dos ganhos feitos com Inteligência Artificial. “Ações como essas levam R$150 milhões ao banco por ano”.

“Com a BIA, a gente consegue atender de 85 a 90% dos clientes. Isso significa que apenas 10 a 15% dos nossos clientes precisam de um atendimento humano”, diz Cíntia. Ela conta também que, em um programa interno, foi feito o mapeamento dos melhores atendentes para treinar a inteligência artificial em como conduzir renegociação de dívidas, por exemplo. “Esse é um benefício que se paga muito fácil”, concluiu.

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