A crescente digitalização dos negócios e a aceleração no ciclo de desenvolvimento de aplicações expõem as empresas a riscos cada vez maiores de ataques cibernéticos. Esse cenário é agravado pela falta de profissionais preparados para lidar com ameaças. Segundo a Fortinet, o Brasil precisará de aproximadamente 750 mil especialistas em segurança cibernética, enquanto o estudo Cybersecurity Workforce Study 2024, do ISC², projeta um déficit de 140 mil profissionais já em 2025.
Diante da escassez, companhias têm buscado alternativas fora da formação tradicional, criando programas próprios de capacitação em cibersegurança. Um exemplo é a Conviso Academy, iniciativa da Conviso. O programa forma novos talentos com turmas reduzidas e foco em desafios reais de mercado, como modelagem de ameaças, codificação segura e integração de práticas de segurança ao DevSecOps.
Além da Conviso, outras empresas do setor têm apostado em bootcamps, parcerias com universidades e programas de inclusão de grupos minorizados, visando ampliar a base de talentos e reduzir a lacuna. No caso da Conviso Academy, até 40% das vagas são reservadas para mulheres, pessoas negras e comunidade LGBTQIAPN+.
A iniciativa busca atender a uma necessidade urgente do mercado: formar profissionais capazes de proteger aplicações e sistemas críticos, reduzir vulnerabilidades e fortalecer a resiliência digital das organizações brasileiras.