Durante a apresentação de abertura no “Foro ESET de Seguridad Informática 2025″, em Punta Del Este nesta terça-feira,28, Federico Pérez Acquisto, presidente da ESET para a América Latina, destacou o crescimento contínuo da companhia em todo o mundo e o papel estratégico da região para os resultados globais da empresa.
Com sedes em Buenos Aires, México e Brasil, a operação latino-americana representa mais de 20 anos de expansão constante, refletindo a consistência do modelo de negócios da companhia. “Seguimos crescendo de forma sustentada, sem oscilações bruscas, e isso mostra a solidez da estratégia e a maturidade da empresa”, afirmou Pérez Acquisto.
De acordo com os dados apresentados, a ESET alcançou quase 700 milhões de euros em receita global em 2024, mantendo a trajetória de aumento anual desde sua fundação. A região da América Latina deverá superar US$ 60 milhões em vendas em 2025, com crescimento projetado de 11%, mesmo diante da volatilidade cambial na região.
Os quatro maiores mercados da ESET na região são México, Argentina, Guatemala e Brasil, com o México respondendo por mais de 20% da operação. A companhia também possui forte presença na América Central, em especial na Guatemala, onde o market share supera 40%.
O executivo ressaltou ainda o equilíbrio entre os segmentos de consumo e corporativo. Mais de 60% das vendas na América Latina são provenientes de pequenas e médias empresas (SMBs), enquanto 18% correspondem ao segmento Enterprise, 19% ao mercado de consumo e 2% a serviços e alianças estratégicas.
No Brasil, a ESET mantém um crescimento consistente, com destaque para a consolidação da subsidiária local, que responde diretamente à operação regional em Buenos Aires. O país figura entre os quatro maiores mercados da companhia na América Latina, ao lado de México, Argentina e Guatemala, com avanço anual de 14% nas vendas e crescimento equilibrado entre os segmentos corporativo e de consumo.
Segundo Pérez Acquisto, o desempenho brasileiro reflete a maturidade do mercado e o aumento da demanda por soluções de cibersegurança voltadas a empresas de médio e grande porte. “O Brasil é um mercado estratégico, com clientes cada vez mais conscientes sobre segurança digital e dispostos a investir em proteção por camadas”, destacou. Ele também lembrou que o país vem ampliando sua participação em serviços corporativos, especialmente nas áreas de Managed Detection and Response (MDR) e ethical hacking, que registram crescimento acelerado em toda a região.


