O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), instituição pública que visa a aperfeiçoar o controle e à transparência administrativa e processual, foi alvo de uma invasão cibernética que afetou os dados cadastrais vinculados a chaves Pix de mais de 11 milhões de pessoas.
Entre os dias 20 e 21 deste mês, as informações foram obtidas através do Sisbajud, sistema operado junto ao Banco Central para busca de ativos.
Os órgãos alegam que não houve vazamento de dados sensíveis, como senhas e saldos, ou informações protegidas por sigilo bancário.
Entre os dados expostos, estão nome do titular, chave Pix, instituição financeira, número da agência e número da conta.
Conforme o Banco Central, essas informações não são suficientes para viabilizar movimentações de recursos ou acesso às contas.
O CNJ disse que o problema foi identificado e corrigido imediatamente. O sistema segue funcionando normalmente depois da aplicação do protocolo de segurança.
Mesmo assim, os dados cadastrais obtidos podem ser usados por terceiros na aplicação de golpes.
A recomendação é que os usuários fiquem atentos a contatos suspeitos, visto que os órgãos mandam SMS, e-mails ou realizam chamadas telefônicas aos cidadãos.
Para auxiliar a população, entretanto, a instituição promete disponibilizar, em breve, uma ferramenta exclusiva de consulta de exposição de dados por meio do seu site oficial.
