A Celero divulgou o estudo “Impacto do BFM para o usuário PJ”, que quantifica os resultados obtidos por pequenas e médias empresas brasileiras com o uso da sua plataforma de gestão financeira automatizada. O levantamento mostra que 54% das empresas analisadas aumentaram o lucro operacional, com mediana de crescimento de 20%, e que 35% delas alcançaram esse resultado apenas por reorganização de gastos, sem elevação de receita.
O BFM (Business Financial Management), desenvolvido pela Celero, centraliza e automatiza as rotinas de controle financeiro das PMEs com apoio de inteligência artificial. Segundo o CRO e cofundador João Betenheuzer, o estudo é uma forma de demonstrar, com dados, o impacto econômico e social da automação financeira nesse segmento.
“A gestão financeira é historicamente um calcanhar de Aquiles para pequenas empresas no Brasil. Ao tornar públicos nossos dados, queremos mostrar que o BFM não é apenas uma ferramenta de controle, mas um motor de performance financeira”, afirmou o executivo.
A pesquisa analisou empresas com faturamento de até R$ 300 mil, presentes em 12 estados e 32 segmentos econômicos. Mais da metade apresentou melhora no resultado operacional, e em nove das 12 regiões houve aumento de lucro. Os efeitos se repetem em diferentes setores, como transporte, alimentação e varejo.
“A IA não apenas mostra os dados, mas recomenda a melhor forma de realizar pagamentos ou identificar despesas. É o que permite reorganizar gastos e melhorar o fluxo de caixa sem precisar aumentar a receita”, explicou.
O estudo também aponta redução de 70% no tempo de fechamento financeiro, com 80% das etapas de conciliação e categorização automatizadas. Um dos indicadores de maior destaque é a previsibilidade. De acordo com o levantamento, 85% dos gastos realizados foram previstos no fluxo de caixa, e 51% das empresas apresentaram crescimento de caixa disponível após a adoção do BFM.
“Essa previsibilidade tira a PME do modo ‘sobrevivência’ e a coloca no modo ‘crescimento’. Com dados confiáveis, ela ganha histórico financeiro sólido, melhora o acesso a crédito e fortalece a negociação com fornecedores”, observou Betenheuzer.
A automação também contribuiu para a redução de 37% na inadimplência. Segundo o executivo, o resultado é consequência de uma combinação entre tecnologia e mudança cultural nas empresas:
“Mais do que automatizar cobranças, o BFM muda a rotina de gestão financeira, trazendo visibilidade sobre entradas e saídas e permitindo ações preventivas contra atrasos.”
PMEs e o novo eixo da transformação digital
Para Betenheuzer, os resultados demonstram que a automação financeira se tornou o novo eixo da transformação digital nas PMEs, deixando de ser apenas uma camada de apoio.
“Sem dados financeiros limpos, organizados e preditivos, nenhuma outra transformação digital, seja em e-commerce ou marketing, se sustenta a longo prazo”, disse. “Nosso objetivo é transformar o BFM em uma plataforma preditiva, que antecipe as necessidades das pequenas empresas e funcione como um consultor financeiro proativo 24 horas por dia”, concluiu o executivo.

