Nos últimos anos, a identidade digital deixou de ser apenas um conceito técnico para se tornar um dos pilares estratégicos de segurança e conformidade nas empresas. Para Fabrina Souza, Sales Account Specialist da Redtrust, o crescimento desse mercado é impulsionado pela conscientização sobre riscos e pela necessidade de proteger credenciais corporativas de forma segura, auditável e centralizada.
A identidade digital é o conjunto de informações eletrônicas que identificam uma pessoa ou empresa no ambiente digital — como CPF, CNPJ, senhas, logins, certificados digitais, chaves criptografadas e credenciais de autenticação.
“Uma identidade digital bem gerenciada autentica usuários e dispositivos, centraliza certificados e chaves, garante assinaturas digitais válidas e controladas, e mantém auditoria permanente dentro das conformidades legais, como LGPD e normas ISO”, afirma Fabrina.
Segundo ela, o mercado de identidade digital está em expansão constante. “As empresas estão percebendo os riscos de não ter uma boa gestão e entendendo que mecanismos de segurança não serão mais opcionais, mas obrigatórios”, explica.
Muitas empresas ainda armazenam certificados digitais diretamente na máquina dos usuários, o que representa um risco grave. “O certificado digital tem validade jurídica. Se o colaborador tiver acesso irrestrito, ele pode executar qualquer ação em nome da empresa ou de um diretor”, alerta Fabrina.
Criptografia
Para garantir um ambiente digital seguro, a criptografia é fundamental. “Ela protege dados e comunicações, mantendo as operações dentro das normas legais e regulatórias”, diz.
As soluções da Redtrust podem ser integradas às plataformas corporativas já existentes via API, permitindo conexão segura com ERPs, sistemas de assinatura, diretórios corporativos (como AD e LDAP) e aplicações próprias, sem expor chaves privadas. “A API possibilita auditoria detalhada, restrição de acessos e aplicação de políticas centralizadas, mantendo rastreabilidade total”, detalha.
Quando a falta de controle vira prejuízo
Fabrina cita casos reais de incidentes graves causados por certificados fora de controle. Em um deles, um colaborador usou o certificado digital de um diretor para acessar o e-CAC da Receita Federal, alterar dados e redirecionar a restituição do imposto de renda para uma conta fraudulenta. O crime nunca foi oficialmente reportado por medo de sanções e o responsável segue empregado na empresa, pois é impossível rastrear a autoria..
Em outro episódio, um funcionário utilizou o certificado de um executivo para assinar como fiador no aluguel de um imóvel. “Dependendo do uso indevido, a penalização pode incluir multas ou até a paralisação das atividades. Algumas empresas preferem silenciar para evitar danos maiores”, revela.
Segurança como vantagem competitiva
Segundo Fabrina, a Redtrust oferece uma plataforma de gestão centralizada que armazena certificados de forma criptografada e sob controle da empresa. “Com a nossa solução, é a organização que decide quem, como, onde e para que utilizará cada certificado. A rastreabilidade é total, com alertas antes do vencimento e auditoria em tempo real”, explica.
“A ferramenta está disponível em modelos on-premise, virtualizados ou em nuvem, com licenciamento flexível por número de certificados ou de usuários. “Além da tecnologia, entregamos consultoria e treinamento completos para que o cliente tenha autonomia total, com suporte vitalício”, acrescenta.
Para Fabrina, empresas que adotam a gestão centralizada de identidade digital ganham mais do que segurança: “Elas conquistam confiança nas operações, evitam perdas financeiras e reduzem riscos jurídicos. É economia, tranquilidade e conformidade em um só pacote”.
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