Falha da Oi tirou do ar o serviço 192, SAMU, no Piauí

O serviço de chamadas 192, serviço de emergência do SAMU, em diversos municípios do Piauí, foi reestabelecido pela Anatel, depois de dias fora do ar. Solicitada pela Secretaria de Saúde do Estado devido ao alto volume de reclamações, a fiscalização da agência reguladora foi realizada com urgência. Em campo, fiscais da agência reguladora, a partir de testes com chips de distintas prestadoras móveis em localidades dos municípios afetados, constataram que a causa era uma provável falha sistêmica.

Com o apoio das equipes das prestadoras móveis envolvidas, foi identificada uma falha decorrente de uma base de dados desatualizada, sob responsabilidade da prestadora Oi, que impedia o correto direcionamento das chamadas para o número 192. Para viabilizar a verificação e a correção das configurações de rede pelas empresas, mesmo diante da desatualização da base principal, a Anatel Piauí providenciou a distribuição de códigos-chave atualizados, correspondentes aos números para os quais as ligações ao 192 devem ser encaminhadas em cada município.

A superintendente de Controle de Obrigações, Suzana Rodrigues, cuja atuação, juntamente com Gesiléa Teles, foi essencial para a pronta resposta da Anatel, afirmou que “situações como essa evidenciam a relevância estratégica e a transversalidade do setor de telecomunicações, bem como o papel essencial da Anatel para o bem-estar da sociedade”. A Anatel também intermediou a migração para a solução UC4X, que transforma a telefonia fixa em uma solução virtual, tornando o sistema de encaminhamento de chamadas ao SAMU mais robusto.

O órgão regulador ressalta a colaboração da Secretaria de Saúde, SAMU-Piauí, SAMU-Teresina, Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí e prestadoras de telecomunicações para o restabelecimento de chamadas. De acordo com o gerente da Anatel Piauí, Francisco José Matias, a coordenação do SAMU no Estado, confirmou a melhoria significativa do sistema. “A parceria com a Secretaria de Saúde do Piauí e a colaboração técnica com as operadoras foram fundamentais para que pudéssemos resolver o problema de forma ágil, garantindo que as chamadas de emergência não fiquem sem resposta”, disse.

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