A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) implementou um sistema baseado na inteligência artificial da OpenAI, criadora do ChatGPT, para conferência de notas fiscais médicas.
Anteriormente, a conferência de aproximadamente 1,6 mil notas fiscais por mês consumia cerca de 15 horas semanais, ou 60 horas mensais, de trabalho na instituição.
Com a finalização do projeto, esse tempo poderá ser reduzido para menos de cinco horas mensais, economia de 91,6% no esforço operacional.
Segundo a organização, o sistema permite respostas mais ágeis em casos de erro, representando um processamento 12 vezes mais rápido que o método manual.
Em processos tradicionais, uma nota pode levar até duas semanas para ser identificada como incorreta, prejudicando o prazo legal para cancelamento.
A IA também oferece uma camada extra de segurança na conferência de dados ao identificar discrepâncias que passariam despercebidas ao olho humano.
“A nova forma de conferência também viabiliza o acompanhamento de indicadores de desempenho, como a taxa de acerto nas emissões e o número de correções solicitadas, dados valiosos para auditorias internas, planejamento fiscal e tomada de decisão estratégica”, destaca Renan Delgado, gerente de tecnologia e inovação digital sênior da FIDI.
Fundada em 1985, a FIDI foi criada por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Como organização privada e sem fins lucrativos, a Fundação reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem.
Hoje, a FIDI conta com mais de 2,1 mil colaboradores, um corpo técnico formado por mais de 500 médicos parceiros e está presente em 85 unidades de saúde nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.