Justiça condena cinco por fraudes eletrônicas de R$ 45 milhões contra Caixa, Bradesco e Santander

A Justiça Federal condenou cinco pessoas envolvidas em um esquema de fraudes eletrônicas que teria causado prejuízos comprovados de R$ 3 milhões, mas que podem chegar a R$ 45 milhões a instituições financeiras como Caixa Econômica Federal, Bradesco e Santander. As penas impostas chegam a 9 anos de reclusão em regime fechado, além do pagamento de indenizações que ultrapassam R$ 1 milhão.

As investigações, conduzidas pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação O Grande Irmão, revelaram que o grupo atuou entre 2011 e 2017 em um sofisticado esquema de furtos qualificados. O modus operandi incluía a adulteração de parâmetros de segurança em sites de cartões pré-pagos, a manipulação de códigos de boletos e o uso de programas maliciosos, como spam, botnets e phishing, para acessar dados sigilosos de clientes e realizar transferências e pagamentos fraudulentos.

De acordo com o MPF, a organização criminosa tinha células estruturadas em Goiás, Distrito Federal e São Paulo. A análise de sigilos bancários e fiscais demonstrou movimentações superiores a R$ 45 milhões no período, sem justificativa econômica ou profissional, evidenciando a prática de lavagem de dinheiro e a dimensão do esquema.

Na sentença, a Justiça determinou ainda a perda dos bens apreendidos, incluindo celulares, computadores, veículos e artigos de luxo, por serem considerados instrumentos ou produto dos crimes. Os condenados não poderão recorrer em liberdade, mas cabe recurso da decisão.

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