Ao participar do IV Congresso Brasileiro de Gestão Governamental, realizada na semana passada, em Goiânia, e organizada pela Network Eventos, o professor Celso Camilo, do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), da Universidade Federal de Goiás (UFG), advertiu que o Brasil está ficando fora do tabuleiro geopolítico da Inteligência Artificial porque tem medo de arriscar.
“O Brasil precisa mudar a mentalidade. Nós temos de avançar e isso significa gerenciar riscos. Inovar exige arriscar e não ficar esperando ou discutindo de forma infindável. Estamos fazendo isso com a IA. A variável tempo é tão importante quanto ter ou não uma legislação”, advertiu Celso Camilo.
À CDTV, do Convergência Digital, o professor do CEIA diz que o Brasil exige políticas públicas mais efetivas e de ações de apoio às empresas que estão disputando globalmente nesse segmento. “Não estou falando em proteção à indústria nacional. A competição é fundamental. Mas temos de ter políticas públicas para fomentar o ecossistema digital brasileiro. E elas estão demorando”, assinala.
Indagado sobre como ter mais CEIAs no Brasil, Celso Camilo disse que é preciso cada vez mais fazer pontes entre o mercado privado, a academia e o governo. “Temos de ter vontade de fazer”, reforça. Assista a íntegra da entrevista com o professor Celso Camilo, da UFG.
