Minas Gerais define Data Lake como repositório oficial de dados do Estado

Aos 57 anos, a Prodemge, a Prod de Minas Gerais, quer ficar mais na coordenação das iniciativas das ações digitais no Estado, sem deixar de fazer os sistemas estruturantes. Mas a proposta é usar mais parcerias com startups e fábricas de software.

“Queremos manter o domínio da aplicação, mas precisamos ir mais além na estratégia”, conta Roberto Reis, diretor presidente da Prodemge, em entrevista ao CDCast/SecopCast, dada durante o SECOP 2025, realizado pela ABEP-TIC, e organizado pela Network Eventos, nos dias 06 e 07 de agosto, em Brasília.

Reis falou ainda sobre o avanço do data lake unificado no Estado. “As adesões estão acontecendo num ritmo menor do que a gente desejava, mas o Data Lake MG foi oficializado por decreto como o repositório oficial do estado, o que nos dá segurança. E foi criado o Comitê oficial de governança de dados. Temos de criar padrões para o uso de dados. O órgão terá domínio do seu dado, mas o Estado tem de acessar também. O dado tem muito valor para o desenvolvimento de política pública”, explica o executivo.

Reis conta que o repositório único também tem a tarefa de cumprir as regras da LGPD e de mitigar os riscos de vazamento de dados sensíveis. “O alto escalão enxergou o valor do dado, o que nos dá força para impulsionar a governança dos dados. Ainda bem recente, o rastreamento dos dados já nos permitiu identificar vazamento e onde ele surgiu”, relata o diretor da Prodemge.

A inteligência artificial também está no centro das atenções. E a governança da IA se torna prioridade máxima. “Unificar padrões de uso é absolutamente necessário. Nós temos de ter regras claras, não para tolher o desenvolvimento, mas para sabermos como usar melhor”, relata. A IA já está sendo usada e trouxe acurácia.

“Tínhamos oito policiais fazendo uma verificação de Boletins de Ocorrências para crimes violentos. Usamos IA para ajudar e o tempo de análise, que era feito de 15 a 20 dias, caiu para minutos e o humano é usado para garantir que o BO é de crime violento e determinar as ações”, observa. Reis fala ainda do impacto da nuvem e do controle de gastos. Assista a entrevista com o diretor presidente da Prodemge, Roberto Reis.

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