A PayPal, empresa californiana de pagamentos on-line, teria planos de lançar produtos conectados ao Pix até o final de 2025, além de crescer entre as pequenas empresas e avançar como adquirente.
Segundo aponta a Bloomberg Línea, a estratégia faz parte de um reposicionamento da companhia depois da chegada de Alex Chriss, que assumiu como Chief Executive Officer (CEO) há cerca de 18 meses.
O executivo teria planos de dedicar maior atenção a mercados emergentes, como a Ásia e a América Latina, com foco no Brasil e México.
Recentemente, a companhia conseguiu autorização do Banco Central para operar como adquirente no país, ficando lado a lado de gigantes como Cielo, Stone e Mercado Pago.
Os planos da empresa norte-americana com o Pix vêm na contramão do que alega o governo Trump, que recentemente abriu um processo de investigação contra o meio de pagamento.
A justificativa é que o Pix estaria prejudicando concorrentes como o WhatsApp Pay, da Meta, as bandeiras de cartões de crédito Visa e Mastercard e carteiras digitais como Google Pay e Apple Pay.
Em março do ano passado, a própria embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil passaram a aceitar o Pix como opção de pagamento da taxa de solicitação de visto.
No mercado desde 1998, o PayPal já processou mais de 20 bilhões de pagamentos em todo o mundo, totalizando trilhões de dólares.
A marca opera no Brasil desde 2010 e, em 2022, deixou de funcionar como uma carteira digital no país. Apesar disso, ainda era possível usar o serviço para compras com cartão de crédito e receber dinheiro do exterior.