Quinze representantes do setor de TI estão no projeto-piloto da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o imposto introduzido pela Reforma Tributária para unificar o PIS e Cofins, iniciado oficialmente nesta semana.
Estão no time a Oracle, SAP, TOTVS, as três empresas mais relevantes no mercado de sistemas de gestão no país ou fornecedores de software fiscal de peso como Synchro e Thomson Reuters, além da gigante IBM e ADP Brasil, uma multinacional de soluções de folha de pagamento.
Santa Catarina Informática, JB Software e Fortes Sistemas, três especialistas em software para escritórios de contabilidade e IOB e Portal Sped Brasil, duas fornecedoras de conteúdo especializado para a área tributária também estão no grupo.
A lista também tem alguns nomes que chamam a atenção, como a MXM, uma empresa média de software de gestão que implantou o ERP do Serpro e a Rimini Street, uma grande fornecedora de suporte terceirizado para ERPs da SAP e a Fenainfo, a Federação Nacional das Empresas de Informática.
O piloto é um ambiente de testes do governo, onde empresas podem simular operações fiscais com os novos modelos de documento eletrônico e tributos.
Estar no grupo permite entender em primeira mão o modelo de apuração da CBS e como ele impacta a validação de documentos fiscais eletrônicos e que ajustes são necessários nos sistemas de ERP, faturamento e escrituração digital, algo que interessa a qualquer fornecedor dessas coisas.
Como já é feito desde os primórdios da digitalização do sistema tributário brasileiro, nos anos 2000, o grupo piloto também inclui uma série de grandes contribuintes, neste caso 35 deles.
O grupo é um quem é quem da economia nacional, incluindo nomes como Ultragaz, Braskem, Grendene, Ford, BRF, Volkswagen, Vale e Petrobras, para citar só alguns.