Red Hat impulsiona adoção estratégica da IA no Brasil com foco em ética, automação e inovação aberta

Vivemos uma era em que a única constante é a mudança. E, nesse cenário de transformação contínua, a inteligência artificial (IA) deixou de ser um conceito futurista para se tornar uma realidade estratégica nos negócios. É com essa visão que a Red Hat vem posicionando sua atuação no Brasil e na América Latina, orientando empresas de diferentes setores a avançarem na jornada da IA com base em inovação aberta, ética, segurança e valor real.

“Em todas as agendas que tenho participado com clientes, a inteligência artificial já está na pauta”, afirma Sandra Vaz, country manager da Red Hat Brasil, no evento Red Hat Summit Connect 2025, que aconteceu nesta terça-feira, 21, em São Paulo.  Segundo ela, o ponto de partida da adoção depende do setor: “Primeiro, olhamos para o contexto — se é uma instituição financeira, governamental, de saúde ou de serviços — e, a partir disso, construímos o direcionamento estratégico para apoiar cada cliente.”

A jornada, explica Vaz, costuma começar com o uso interno da IA. “Normalmente, os clientes começam dentro de casa, aplicando ferramentas que apoiam seus colaboradores na busca de informações mais rapidamente, com agentes internos na intranet. Depois, passam a usar IA no atendimento aos clientes, com chatbots que redirecionam solicitações de forma mais eficiente.”

De acordo com ela, há uma clara evolução de maturidade: “O primeiro movimento é o atendimento ao cliente ou ao cidadão; o segundo, a tomada de decisões. É aqui que entra a IA generativa, capaz de simular cenários e apontar o melhor caminho em um curto espaço de tempo.”

Mas Sandra Vaz destaca que a adoção da chamada IA Agêntica, que envolve o uso de agentes autônomos, exige mais do que tecnologia. “Quando você trabalha com agentes, há uma transformação cognitiva importante. É preciso preparar a empresa para essa mudança de mentalidade, não apenas tecnológica. Além disso, é essencial garantir ética e segurança — os dados lapidados pelos agentes precisam ser corretos para evitar respostas imprecisas ou enviesadas.”

A Red Hat, segundo a executiva, vem apoiando empresas na criação de ambientes seguros para o uso desses agentes e na automação das tarefas. “Primeiro, é preciso lapidar os dados e criar a base. Depois, automatizar e garantir a veracidade das informações. É um processo que combina tecnologia, governança e cultura organizacional.”

Durante o evento, a companhia anunciou novas iniciativas para acelerar essa jornada no Brasil. Uma delas foi a aquisição da Neural Magic, empresa especializada em vLLMs (virtual large language models) — tecnologia que otimiza o uso de GPUs e reduz significativamente os custos de inferência da IA generativa. “Esse investimento global foi pensado para tornar o uso de IA generativa mais acessível e eficiente”, afirma Vaz.

A executiva reforça que o grande investimento em IA não está apenas em pessoas e tecnologia, mas também na potência computacional necessária para treinar modelos. “Agora já estamos discutindo com os clientes como usar o Inference Server nos projetos atuais, tornando as implementações mais robustas e prontas para produção.”

Em sua apresentação, Vaz também destacou o fenômeno conhecido como FOMO AI — o “medo de ficar de fora” da onda da inteligência artificial. “Muitas empresas estão correndo para adotar IA apenas para não ficarem para trás. Mas a adoção sem base sólida é como construir um arranha-céu sem alicerces. Nossa missão é justamente ajudar as organizações a fazer essa transição de forma ágil, segura e adaptada às suas necessidades.”

Segundo ela, a combinação entre open source e IA é o que garante sustentabilidade a longo prazo. “O software de código aberto sempre foi um motor da inovação. Agora, com a IA, ele ganha um novo papel: democratizar o acesso, permitir que qualquer empresa ou indivíduo possa experimentar, criar e evoluir modelos de IA de forma colaborativa.”

A executiva lembra que a Red Hat foi reconhecida pela Fast Company como uma das empresas mais inovadoras do mundo em 2025 — um resultado direto de sua filosofia de inovação aberta. “Essa conquista é da comunidade, das empresas e dos desenvolvedores que acreditam na inovação acessível e colaborativa.”

Com presença há mais de 25 anos na América Latina e crescimento acelerado no Brasil — que já representa cerca de 50% das operações regionais —, a Red Hat segue firme em seu propósito de impulsionar a transformação digital com base na inovação aberta e responsável.

“O hype da IA ainda vai seguir por muito tempo”, conclui Sandra Vaz. “Mas o verdadeiro diferencial das empresas não estará em quem adota primeiro, e sim em quem adota certo — com ética, segurança e propósito.”

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