O Santander, um dos maiores bancos do mundo, quer chegar a 30 mil usuários do ChatGPT Enterprise até o fim deste ano, ou seja, cerca de 15% da força de trabalho.
A cifra seria o dobro dos 15 mil colaboradores do grupo que passaram a usar a solução de inteligência artificial nos últimos dois meses, depois de um acordo com a OpenAI (quase a metade deles, ou cerca de 6 mil, são desenvolvedores de software).
Em nota, o Santander fala no objetivo de se tornar um banco “IA-driven”, com “decisões, processos e interações fundamentadas em dados e tecnologia inteligente”.
O banco não chega a dar muitos detalhes, mas cita diretamente a área de desenvolvimento de software, no qual 6 mil desenvolvedores do Santander usam ferramentas de IA, com aumento de produtividade de 20% a 30% em algumas tarefas.
Em 2026, será implementada uma formação obrigatória em IA para os colaboradores.
Em 2024, as iniciativas de inteligência artificial no Santander foram responsáveis por uma economia de mais de 200 milhões de euros.
Os copilotos de IA dão suporte para mais de 40% das interações nos canais de atendimento do Banco. Na Espanha, a ferramenta Speech Analytics processa aproximadamente 10 milhões de chamadas por ano.
“A combinação da inteligência artificial com o atendimento humano característico do nosso modelo de “banco digital com agências” é o que nos diferencia”, explica Ricardo Martín Manjón, responsável por Dados e IA do Santander.