Cerca de 800 prefeituras estão na fila para aderir à NFS-e Nacional, segundo Vinicius Zucchini, CPO da ROIT. Ele explica que há um trabalho intenso sendo realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e pela Receita Federal, com o objetivo de incentivar as prefeituras a migrarem para o ambiente nacional. A informação é do Portal da Reforma Tributária.
Até o início de agosto, 1.463 municípios já tinham assinado o convênio de adesão ao modelo nacional. Desses, 291 já fizeram uso efetivo do documento fiscal entre maio e julho deste ano.
O maior impasse segue com as capitais. O Distrito Federal, por exemplo, possui um ambiente de documentos fiscais e serviços eletrônicos ainda bastante recente, o que torna pouco provável sua migração para o padrão nacional. São Paulo bateu o pé e decidiu manter seu próprio sistema de emissão de notas fiscais. O temor é que decisões como essas possam impactar a adesão de outros municípios ao padrão nacional.
A principal diferença entre a nota fiscal de São Paulo e a NFS-e Nacional está na estrutura e no fluxo de emissão. Enquanto São Paulo utiliza um web service com um modelo próprio e simplificado, o padrão nacional segue o formato XML e o mesmo fluxo dos demais documentos fiscais eletrônicos (como NF-e e NFC-e).
Além disso, são dois ambientes distintos: São Paulo exige o uso do seu próprio sistema, mas compartilha dados com o Ambiente Digital Nacional (ADN), permitindo a validação pelo sistema nacional.