A Simpress fechou o primeiro semestre do ano com uma receita bruta total de R$ 890 milhões, uma alta de 12% frente aos resultados do mesmo período de 2024.
Vendo as coisas um pouco mais no longo prazo, o faturamento do primeiro semestre é quase o mesmo dos R$ 900 milhões obtidos em todo o ano de 2020.
O resultado é explicado em parte por uma decisão tomada na hora certa.
A Simpress atuava tradicional com outsourcing de impressão, mas decidiu entrar no mercado de PCs e notebooks em 2020, um pouco antes de estourar a pandemia – e, por tabela, a demanda por equipamentos para funcionários poderem trabalhar em casa.
O outsourcing de PCs e notebooks foi neste primeiro semestre do ano o principal motor de crescimento da empresa, que nasceu focada no outsourcing de impressoras. A Simpress já soma mais de 300 mil equipamentos instalados, com crescimento de 39% no período.
Ao todo, a empresa tem 760 mil aparelhos, incluindo as tradicionais impressoras, mas também smartphones, coletores de dados e tablets. No geral, a alta no volume foi de 27%.
“Mesmo com todos os desafios econômicos neste primeiro semestre, a Simpress apresentou um desempenho sólido, o que mostra que estamos no caminho certo”, afirma Vittorio Danesi, CEO da Simpress.
A aposta da Simpress agora é no fim das atualizações de segurança para o Windows 10, o que gera a expectativa de que “milhões de PCs” no mercado B2B brasileiro precisarão ser substituídos.
O crescimento na pandemia não foi exclusividade da Simpress. A Microcity e a Agasus, duas concorrentes tradicionais neste mercado, fecharam uma fusão em 2021, e fizeram desde então algumas aquisições de nicho.
A nova empresa, chamada de Voke, não divulga dados de faturamento com a frequência da Simpress. O último divulgado foi em 2023, quando a empresa faturou R$ 542,6 milhões.