Softplan compra Oystr

O Grupo Softplan, empresa catarinense especializada em Software as a Service (SaaS), acaba de anunciar a compra da legaltech Oystr, especializada em automação de fluxos jurídicos e gestão de certificados digitais.

O valor e os termos da transação não foram revelados pela companhia.

Fundada em 2014, a Oystr possui uma solução que se integra a sistemas externos e otimiza fluxos de trabalho, como coleta de intimações, protocolos em massa, alimentação de sistemas internos, entre outras funções.

A empresa já desenvolveu mais de mil robôs e, atualmente, possui mais de 480 robots multi sistemas ativos, capazes de atuar em tarefas e localidades diferentes e simultâneas.

Nos últimos seis anos, seus robôs realizaram mais de 250 milhões de tarefas em clientes como Nelson Wilians Advogados, Mascarenhas Barbosa Advogados, Góes & Nicoladelli, Pereira Gionedis Advogados, Pellon & Associados, Unimed Curitiba e Mendes e Mendes Advocacia.

“Monitoramos o potencial da Oystr no mercado e identificamos a oportunidade de fortalecer ainda mais nossa vertical. Essa aquisição amplia a integração de soluções de automação e potencializa o uso da inteligência artificial em nossos produtos”, destaca Eduardo Smith, CEO do Grupo Softplan.

Esta é a 13ª aquisição da Softplan ao longo dos seus 34 anos de história, sendo 12 somente nos últimos cinco anos. 

A ação faz parte da estratégia da Softplan Inteligência Legal de complementar o portfólio de soluções Projuris para a área jurídica, por meio de soluções que automatizam tarefas como captura de informações, peticionamento eletrônico e gestão de certificados digitais.

Há um ano, o grupo já havia adquirido a legaltech Deep Legal, uma startup paulista dona de uma plataforma digital de monitoramento e análise de dados focada no setor jurídico.

A Softplan é considerada uma das maiores empresas de SaaS do país, com presença em todo o território nacional e em alguns outros países da América Latina.

O grupo possui cerca de 3,1 mil colaboradores e 16,5 mil clientes como Ford, Cielo, Natura, Tribunal de Justiça de São Paulo e Prefeitura de Ribeirão Preto. 

No final de 2024, a companhia decidiu fazer uma virada estratégica e se dividiu em duas empresas independentes: uma focada no mercado público, no qual a Softplan é um player tradicional há três décadas, e outra voltada ao mercado privado.

Em 2025, a previsão da Softplan é superar a marca de R$ 1 bilhão em receita líquida, um crescimento de 24% em relação ao ano anterior.

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