Branded content- Toda credencial emitida por uma organização vai além de sua função original de identificação e se torna uma prova de confiança, legitimidade e operação. As identificações físicas não são mais uma superfície neutra; são uma expressão institucional que representa direitos, processos e vínculos entre pessoas e instituições. No entanto, existem dois desafios que todo departamento encarregado de emitir identificações enfrenta: o desgaste físico e a manipulação fraudulenta dos documentos.
Segundo Tatiana Bolívar, diretora regional de negócios da HID Fargo para a América Latina, “existem várias tecnologias que podem ser usadas para produzir cartões de identificação, mas a impressão por retransferência é a que melhor pode superar esses desafios”.
Trata-se de uma tecnologia de impressão que funde a imagem em um filme, que por sua vez é fundido à superfície do cartão. Este filme atua como uma barreira protetora, uma vez que a imagem impressa no verso do filme é uma imagem espelhada e, portanto, fica protegida e oferece resistência a tentativas de manipulação, de forma semelhante a um sobrelaminado.
Combinada com a codificação e a laminação, a retransferência oferece a melhor solução para os suportes físicos de identidade que exigem aplicações de segurança críticas e que envolvem tecnologias como cartões de proximidade com circuito, chip de contato e componentes sem fio integrados.
Segurança institucional: mais que uma imagem, uma prova de autenticidade
Em setores como governo, forças militares, polícia e corporações multinacionais, onde a segurança é de extrema importância, contar com impressoras que utilizam a tecnologia de retransferência para emitir documentos institucionais é fundamental. Essa tecnologia permite incorporar múltiplas camadas de proteção, transformando cada cartão em uma estrutura antifraude.
O filme de retransferência não é um simples revestimento visual; ele é termicamente fundido à superfície do cartão, criando uma camada indivisível. Diante de tentativas de manipulação indevida, o filme se fragmenta, deixando vestígios visíveis que invalidam o documento. “Essa característica é especialmente valiosa em credenciais que concedem benefícios econômicos ou autorizações sensíveis, como cartões de subsídio ou permissões especiais, como o porte de armas, entre outros.”, explica Tatiana Bolivar.
Além disso, a impressão por retransferência permite integrar elementos únicos em cada credencial. As fotografias alcançam alta resolução, mantendo-se nítidas mesmo em composições visuais complexas.
Adicionalmente, a tecnologia permite incorporar impressão UV, visível apenas sob luz ultravioleta, ideal para marcas institucionais que exigem discrição e autenticidade. Soma-se a isso a capacidade de imprimir microtexto, integrado em áreas precisas do design e variável para cada cartão.
Esses componentes não apenas permitem a emissão de documentos esteticamente corretos, mas também elevam o padrão de rastreabilidade e autenticação visual, consolidando uma lógica de segurança 1:1 difícil de falsificar.
Conveniência operacional: eficácia desde o primeiro dado
A impressão por retransferência, também conhecida como tecnologia de Impressão de Alta Definição (HDP®), não apenas resolve desafios de segurança, mas também otimiza todo o ciclo de emissão, desde a captura lógica de dados até a impressão física.
Em ambientes onde departamentos como segurança, tecnologia ou Recursos Humanos gerenciam grandes volumes de identificações, contar com um sistema adaptável e livre de falhas estéticas não é um luxo, mas uma necessidade funcional.
Essas impressoras possuem codificadores que permitem a inserção automática de dados armazenados em um chip (número de identificação, nome, etc.) em um único passo, sem intervenção manual. Uma vez que essa informação é lida e/ou capturada pelo leitor do chip, ela segue para o processo de impressão, no qual a imagem é impressa sobre um filme que, em seguida, é fundido termicamente à superfície do cartão. Esse método garante uma coerência precisa entre os registros digitais e o documento físico.
Um dos atributos mais valorizados é precisamente a capacidade de impressão sobre cartões com chip, antenas ou estruturas internas. Quando a superfície do cartão apresenta relevos ou imperfeições devido ao encapsulamento do chip, as tecnologias de impressão direta costumam gerar falhas visíveis, como manchas ou áreas desfocadas. Em contrapartida, a HDP imprime em um filme externo e depois o aplica sobre a superfície, cobrindo qualquer irregularidade e deixando um acabamento liso, homogêneo e fiel ao design original. Isso é fundamental para marcas corporativas com exigências de identidade visual rigorosas, como as multinacionais do setor de mineração e energia, tecnologia ou de bens de consumo.
Além disso, o processo por retransferência permite liberdade de design, sem restrições pela localização do chip ou por variações no material do cartão. As organizações podem trabalhar com formatos mistos ou até mesmo com credenciais com componentes RFID sem comprometer a qualidade ou a estética.
Tecnologia aplicada: desempenho alinhado com as exigências institucionais
Dois modelos de impressoras do fabricante HID que utilizam essa tecnologia são a FARGO® HDP5000e e a HDP6600, que combinam codificação avançada, impressão de alta resolução e opções de laminação para fortalecer a segurança e a estética institucional.
A HDP5000e conta com capacidade de personalização e proteção documental. Permite imprimir credenciais com qualidade fotográfica, integrar chips de controle de acesso, aplicar laminação holográfica e assegurar a durabilidade por meio de camadas adicionais de poliéster. Sua versatilidade a torna uma ferramenta eficaz para ambientes que demandam identificações seguras e visualmente coerentes.
Por sua vez, a HDP6600 introduz uma arquitetura otimizada para processos de emissão em massa. Graças ao seu sistema de aquecimento rápido, atinge a temperatura ideal em apenas 60 segundos e pode produzir até 230 cartões de alta definição por hora sem comprometer a segurança ou a qualidade. Essa velocidade põe fim ao preconceito de lentidão associado à retransferência, mesmo em ciclos de alto volume.
Confiança institucional construída sobre tecnologia comprovada
Na América Latina, a tecnologia de retransferência HDP já demonstrou ser mais do que uma promessa técnica, tornando-se uma prática adotada por organizações que operam em ambientes críticos. Documentos de identidade, portes de arma, cartões de subsídio, carteiras de motorista, credenciais aeroportuárias e portuárias, e sistemas de controle de acesso de grandes corporações são alguns dos casos em que a HID conseguiu se posicionar como referência em segurança documental e conveniência operacional.
“A adoção por parte de entidades governamentais, forças militares e empresas multinacionais confirma que a tecnologia de impressão por retransferência é uma solução especializada para aplicações onde a segurança e a integridade não podem ser deixadas ao acaso’, finaliza a diretora da HID Fargo para a América Latina.