A TIM, uma das maiores operadoras do país, anunciou planos de realizar aquisições no mercado B2B para lançar serviços mais “sofisticados”, envolvendo big data, cibersegurança e nuvem.
Sem planos concretos, a empresa avalia oportunidades sem metas nem prazos de quando anunciará os negócios.
De acordo com Alberto Griselli, CEO da TIM, a companhia “precisa das capabilities para fazer isso acontecer”, uma vez que “não tem data centers ou infraestrutura fixa”.
Segundo reporta o Mobile Time, a operadora conta com 109 empresas em seu portfólio, grande parte no segmento de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), responsável por R$ 406 milhões da sua receita.
Além disso, a companhia está presente nos setores de logística, smart light e o agronegócio.
Seu ecossistema inclui 23 milhões de hectares cobertos com rede LTE; 1 mil quilômetros com LTE e 630 quilômetros com câmera de monitoramento em tempo real em estradas da Way Brasil; e 2 mil quilômetros de estradas cobertas com 4G da Ecorodovias.
Até o fim do ano, a operadora visa chegar a 10 mil quilômetros de rodovias conectadas e 26 milhões de hectares no agronegócio.
A TIM é uma das principais companhias de telefonia móvel do Brasil, atuando também nos segmentos de internet banda larga e telefonia fixa.
Subsidiária da Telecom Italia, a empresa chegou ao país em 1998 e foi a primeira operadora a cobrir todo o território nacional com tecnologia GSM.
Hoje, a TIM se destaca por sua ampla cobertura 4G e investimentos em 5G, especialmente por meio de projetos de conectividade em áreas remotas.
No segundo trimestre deste ano, a companhia registrou uma receita líquida de serviços móveis de R$ 6 bilhões, alta de 5,5% contra R$ 5,7 bilhões do mesmo período do ano anterior.
O principal motor foi a forte performance do pós-pago, além de uma estratégia voltada à monetização da base.