Trump acusa Brasil de práticas desleais com PIX e critica uso da LGPD no controle dos dados pessoais

Entre os alvos da investigação do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) sobre práticas comerciais “desleais” do Brasil contra os EUA – aberta pelo governo Trump nesta terça-feira, 15/7 – estão os serviços de pagamentos digitais, mais especificamente o Pix, criado em 2020. Embora não informe nominalmente o meio de transações instantâneas, que se tornou o preferido do brasileiro, o documento do USTR cita a “vantagem dos serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo” brasileiro.

A briga aqui tem dois vieses. O PIX como concorrente dos meios de pagamento das mídia sociais, como o WhatsAPP Pay, da Meta, e os cartões de crédito, com as bandeiras norte-americanas Visa e Mastercard.

O documento sobre a investigação comercial contra o Brasil afirma que “de acordo com a orientação específica do presidente (Donald Trump), em 15 de julho de 2025, o Representante Comercial dos EUA iniciou uma investigação sobre os atos, políticas e práticas do Brasil relacionados ao comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; tarifas preferenciais injustas; aplicação de leis anticorrupção; proteção da propriedade intelectual; acesso ao mercado de etanol; e desmatamento ilegal”.

“Além disso, o Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a vantagem de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, acrescenta. Há também uma reclamação formal contra a Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, por dificultar a venda de dados pessoais dos brasileiros.

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