Vivo realiza Hackathon para uso de IA generativa na educação com prêmios de até 1500 euros

O Hack4Edu, hackathon internacional promovido pelo programa ProFuturo, iniciativa da Fundação Telefónica e Fundación “La Caixa”, em parceria com a Universidad Pontificia de Salamanca (UPSA), chega à 6ª edição, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de soluções educacionais que utilizem Inteligência Artificial Generativa na Educação. Criado em 2020, o Hack4Edu já mobilizou mais de 1.200 participantes de 12 países e 30 universidades ibero-americanas, promovendo o desenvolvimento colaborativo de soluções pedagógicas aplicáveis a contextos desafiadores e vulneráveis.

As inscrições ficam abertas até o dia 24 de outubro pelo site da iniciativa e a maratona acontece de forma híbrida (presencial e online) entre os dias 27 e 31 do mesmo mês, com equipes multidisciplinares formadas por estudantes, professores, pesquisadores, desenvolvedores, designers e entusiastas de inovação educacional.

Durante a maratona, acontece uma imersão internacional colaborativa, na qual equipes multidisciplinares desenvolvem, em poucos dias, soluções educacionais inovadoras com o apoio de mentores e especialistas. A programação inclui oficinas técnicas, momentos de cocriação, capacitações e sessões de pitch, nas quais os projetos são apresentados a uma banca avaliadora composta por representantes acadêmicos e do setor tecnológico.

Os participantes são elegíveis para um total de 7 prêmios, distribuídos em três categorias, de acordo com a inscrição das equipes. As modalidades “inovadora” e “impacto social” são abertas para qualquer pessoa interessada, tanto individualmente como equipes de até seis pessoas. Já a modalidade “sênior” é voltada para equipes de estudantes universitários, que já desenvolvem alguma pesquisa ou trabalho científico relacionando IA e educação em suas faculdades.

Os três melhores projetos das categorias Inovadora e Sênior receberão prêmios de €1.500, €1.000 e €700, respectivamente. Já na categoria Impacto Social, o projeto de destaque será premiado com €700. Cada projeto poderá conquistar apenas um dos prêmios e deverá responder a um desafio educativo real, demonstrando potencial de transformação em contextos vulneráveis. Serão valorizados critérios como impacto na comunidade educacional, abordagem inclusiva e equitativa, sustentabilidade, capacidade de escalabilidade e o uso ético e responsável da inteligência artificial.

Outra premiação importante para a área acadêmica é o custeio e ajuda técnica para a publicação de um artigo científico na editora Springer — prestigiada casa editorial de divulgação científica. Cada faculdade, universidade e instituição de ensino participante terá a oportunidade de publicar um artigo de pesquisa, focado nos projetos desenvolvidos durante o Hack4Edu. A apresentação oficial dessa publicação será realizada em 2026, na Universidade Pontifícia de Salamanca, na Espanha.

O hackathon, além de incentivar a colaboração internacional, também busca promover o aprendizado prático e a resolução de problemas em tempo real, duas competências-chave na educação no século 21. Com foco na inclusão e equidade, o #hack4edu visa causar um impacto duradouro nas comunidades menos favorecidas, oferecendo soluções tecnológicas escaláveis e sustentáveis nesses ambientes. Isso não apenas incentiva o desenvolvimento profissional dos participantes, mas também fortalece as redes de cooperação entre instituições educacionais e tecnológicas.

Por trás da iniciativa, está o ProFuturo, o programa de inovação educacional com tecnologia promovido pela Fundação Telefónica e pela Fundação “la Caixa”, a Pontifícia Universidade de Salamanca (UPSA) e a Rede de Cátedras Telefónica.

Na última edição, o hack4edu quebrou seu recorde histórico, com mais de 630 participantes de 28 universidades de 12 países (Espanha, México, Venezuela, Brasil, Panamá, Portugal, Uruguai, Colômbia, Itália, Equador, Venezuela e Peru), trabalhando por 72 horas para resolver 72 desafios tecnológicos relacionados à educação digital em ambientes vulneráveis.

Nesta edição, espera-se que as soluções desenvolvidas durante o hackathon não apenas abordem problemas imediatos, mas também forneçam ferramentas inovadoras que possam ser aplicadas a longo prazo para melhorar a qualidade da educação e reduzir a exclusão digital e ser a base para a realização de projetos com alto potencial de impacto social.

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