Yaccarino deixa liderança do X

Linda Yaccarino, Chief Executive Officer (CEO) do X, antigo Twitter, anunciou que está deixando o cargo depois de pouco mais de dois anos na posição.

Segundo O Antagonista, é possível que Elon Musk, polêmico dono da plataforma, reassuma o cargo.

Desde 1992 na área de comunicação, a executiva atuou por quase duas décadas como vice-presidente executiva e Chief Operating Officer (COO) de vendas publicitárias, marketing e aquisições na Turner Broadcasting System.

Depois disso, entrou para o time da NBC Universal Media, onde começou como presidente de vendas publicitárias digitais e de entretenimento a cabo. Em seguida, foi chairwoman com foco em publicidade e parcerias de clientes.

Com formação em artes liberais e telecomunicação pela Penn State University, na Pensilvânia, Yaccarino tinha a missão de cuidar das operações de negócio da rede social do passarinho, enquanto Musk se concentrava nas áreas de design de produtos e novas tecnologias, passando a atuar apenas como chairman e Chief Technology Officer (CTO).

HISTÓRICO DE CRISE

Em meio a longos meses de vai e vem e polêmicas, Elon Musk adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro de 2022. Antes disso, o empresário já possuía 9,2% da companhia, sendo sócio com direito a um assento no conselho da plataforma.

Desde a compra da rede social, o bilionário tem desmembrado rapidamente a rede social, preocupando anunciantes e desagradando usuários.

Apenas em 2023, Musk demitiu cerca de 3,7 mil funcionários, quase 50% de todo o quadro antes composto por 7,5 mil pessoas. Como resultado, mais de 500 ex-funcionários moveram ações legais contra o dono da Tesla.

Outra decisão que gerou polêmica foi o afrouxamento dos mecanismos de moderação, que permitiu a restituição de perfis antes banidos, como os de Kanye West e de Donald Trump.

O empresário até já admitiu em um tweet que precisaria investir suas economias de uma vida inteira na companhia para que ela saísse da pista expressa para a falência.

Mais recentemente, as polêmicas envolveram o Grok, chatbot de inteligência artificial generativa da plataforma lançado em 2023, que foi acusado de propagar conteúdo antissemita.

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