A popularização do conceito de ZTNA coincidiu com o desgaste das VPNs tradicionais diante dos desafios do trabalho remoto, da nuvem e da hiperconectividade. Mas é importante lembrar: ZTNA não é apenas uma VPN moderna — e tratá-la como tal pode comprometer toda a estratégia de segurança da organização.
Enquanto a VPN pressupõe confiança a partir da conexão, o ZTNA inverte a lógica: nenhum acesso é concedido sem verificação contínua, baseada em identidade, contexto e postura do dispositivo.
O risco da escolha equivocada: ZTNA que se comporta como VPN
Muitas ofertas no mercado seguem o modelo cloud-routed, no qual o tráfego dos usuários é forçado a passar por brokers ou proxies mantidos por terceiros, geralmente em nuvens públicas. Isso cria uma série de limitações técnicas e operacionais, entre elas:
Gargalos de performance e latência elevada, especialmente em conexões geograficamente distribuídas;
Perda de controle do tráfego, que passa a transitar por ambientes fora da gestão direta da organização;
Cobertura parcial de aplicações, muitas vezes restrita a aplicações web;
Complexidade operacional, com necessidade de múltiplas instâncias, licenciamento por throughput e custos crescentes com o aumento da base de usuários.
Na prática, essa abordagem é mais próxima de uma “VPN as a Service” do que de uma solução ZTNA genuína.
ZTNA como motor de transformação, não só substituição de VPN
Empresas que adotaram ZTNA com uma visão estratégica relataram impactos significativos, não apenas na segurança, mas na eficiência e governança da TI. Um estudo conduzido pela Nemertes Research revelou dados expressivos:
83% das organizações registraram redução nos incidentes de segurança;
87% de economia no tempo de modificação de privilégios de acesso;
62% de redução no tempo de provisionamento de novos acessos;
32% de economia nas horas alocadas à gestão de acessos remotos;
Redução de até 55% no número de ferramentas usadas para controle de acesso.
ZTNA bem implementado se integra com a estratégia digital da empresa, viabilizando automação, DevSecOps, cloud nativa e compliance regulatório.
ZTNA não é tudo igual — e arquitetura faz toda a diferença
Escolher uma solução apenas pelo selo “Zero Trust” pode levar a uma falsa sensação de segurança. O diferencial está na arquitetura, flexibilidade e capacidade de entregar políticas adaptativas, com controle total e baixo atrito para o usuário.
A Viaconnect, em parceria com a Appgate, preparou um material com 5 passos para uma migração de VPN para ZTNA bem-sucedida. O conteúdo traz insights técnicos, estudos de caso e critérios para escolher uma arquitetura de ZTNA que entregue segurança, controle e eficiência.
LINK PARA BAIXAR O PDF (COM CADASTRO): https://viaconnect.com.br/ebook-ztna/
ZTNA como habilitador de cloud, DevOps e resiliência regulatória
Outro diferencial de uma solução ZTNA robusta está em sua capacidade de acompanhar os movimentos estratégicos da organização:
Adoção de ambientes multi-cloud e SaaS, com controle uniforme de acesso a plataformas heterogêneas;
Apoio a práticas DevSecOps, com políticas como código (IaC/CaC), automação e integrações com CI/CD;
Proteção de ambientes OT e redes críticas, com suporte a dispositivos legados e segmentação invisível;
Conformidade com marcos regulatórios, como NIST 800-207, CISA ZT Maturity Model e ISO 27001.
ZTNA, quando bem implementado, torna-se um pilar para a segurança digital moderna — flexível, adaptável e invisível para quem não deve ver.
Não aceite menos do que segurança inteligente
O hype em torno do Zero Trust trouxe muitas promessas — mas também muitos atalhos. Na Viaconnect, entendemos que segurança real exige escolhas arquitetônicas conscientes. Adotar ZTNA não é apenas “largar a VPN”, é reformular o modelo de confiança.
Se a sua solução ZTNA parece só uma VPN com um novo nome, talvez seja hora de repensar sua estratégia. A Viaconnect, em parceria com a Appgate, está pronta para ajudar sua empresa a dar esse próximo passo com segurança, inteligência e eficiência.
